Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. João 5:24





domingo, 22 de maio de 2022

Estamos todos na fila…

A cada minuto alguém deixa esse mundo pra trás. Não sabemos quantas pessoas estão na nossa frente.

Não dá pra voltar pro “fim da fila”. Não dá pra sair da fila. Nem evitar essa fila.

Então, enquanto esperamos a nossa vez:-

Faça valer a pena cada momento vivido aqui na Terra.

Tenha um propósito Motive pessoas !!

Elogie mais, critique menos.

Faça um “ninguém” se sentir um alguém do seu lado.

Faça alguém sorrir.

Faça a diferença.

Faça amor.

Faça as pazes

Faça com que as pessoas se sintam amadas.

Tenha tempo pra você.

Faça pequenos momentos serem grandes.

Faça tudo que tiver que fazer e vá além.

Viva novas experiências.

Prove novos sabores.

Não tenha arrependimentos por ter tentado além do que devia, por ter valorizado alguém mais do que deveria, por ter feito mais ou menos do que podia.

Tudo está no lugar certo.

As coisas só acontecem quando têm quem acontecer.

Releve.

Não guarde mágoas.

Guarde apenas os aprendizados.

Liberte o rancor.

Transborde o amor.

Doe amor.

Ame, mesmo quem não merece.

Ame, sem querer receber nada em troca.

Ame, pelo simples fato de você vibrar amor e ser amor.

Mas sempre, ame a si mesmo antes de qualquer coisa.” Esteja preparado para partir a qualquer momento. Você não sabe seu lugar na Fila, então se prepare para deixar aqui apenas boas lembranças.

Suas mãos vão embora vazias.

Não dá pra levar malas, nem bens…

Se prepare DIARIAMENTE para levar consigo, somente aquilo que tem no coração.


Autor desconhecido 

terça-feira, 17 de maio de 2022

A ÚLTIMA LIÇÃO DE JESUS





“A ÚLTIMA LIÇÃO DE JESUS” 

Certamente é um título muito adequado para este estudo.
O apóstolo João dedicou 5 capítulos de seu Evangelho (13-17) às últimas horas que Jesus passou acompanhado apenas dos discípulos. Era a última Páscoa, a última refeição, as últimas horas que compartilhavam antes da dramática prisão, julgamento e crucificação do Senhor.
O local escolhido foi o Cenáculo, uma sala ampla situada no primeiro andar de uma residência, previamente, escolhida pelo Senhor (Mc 14. 12-16). Em ocasiões dessa natureza, desde os tempos mais antigos, era costume semita oferecer ao visitante ou peregrino uma bacia com água para a lavagem dos pés antes de achegar-se à mesa para as refeições (Gn 18.4; 19.2).

Na época neotestamentária, Connelly diz que se a visita fosse coletiva e o dono da casa não tivesse condições de cumprir o protocolo, por cortesia, um componente do grupo, voluntariamente, se apresentava para o serviço (2008, p. 109).

Mas, naquela noite, nenhum dos acompanhantes de Jesus desprendeu-se para o gesto singelo e o artigo objetiva refletir TRÊS RAZÕES POSSÍVEIS PARA ESSA INDIFERENÇA e seus desdobramentos inéditos. “Querer ser o maior, chefe, ainda continua sendo uma poderosa tentação para muitos cristãos” (Pr José Gonçalves).
PRIMEIRA RAZÃO: DISPUTAS INTERNAS


O convívio dos Doze foi marcado por constantes disputas: “Começou uma discussão entre os discípulos acerca de qual deles seria o maior” (Lc 9. 46). Queriam saber quem teria a primazia no colégio apostólico; uma contenda que perpassou o período em que estiveram na companhia do Mestre.

SEGUNDA RAZÃO: MAU ESTAR GENERALIZADO


A polêmica cresceu, extrapolou o círculo apostólico e o âmbito terrenal. A esposa de Zebedeu (Salomé) entrou na querela e rogou a Jesus que seus filhos Tiago e João fossem os eleitos para estar à sua direita e esquerda no Reino escatológico.

A atitude da mulher criou um mau estar generalizado, incendiando ainda mais a disputa, porém, o Mestre descartou a concessão de privilégios especiais no Reino vindouro: “Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados por meu Pai” (Mt. 20. 20-28).

TERCEIRA RAZÃO: NINGUÉM QUERIA SE REBAIXAR


Uma terceira razão para os discípulos não terem se importado em lavar os pés uns dos outros estaria na desvalorização da função naqueles dias, uma ação extremamente humilhante, amiúde, relegada a um servo portador de alguma deficiência física ou mental, incapaz de prestar outro tipo de serviço, como, afirma Connelly, já referenciado.

Nessa trama ardilosa, entende-se por que nenhum deles queria “descer”, “rebaixar-se” e banhar os pés uns dos outros.

“Nunca seremos aptos para o serviço de Deus, se não olharmos para além desta vida passageira” (João Calvino).


O gesto de cortesia tornou-se vergonhoso e desprezível naqueles dias, porém, o Mestre resgatou-o em seu ministério (Lc 7. 44), deu-lhe ressignificado, atribuiu-lhe valor de grandeza suprema, imensurável e transcendental em seu Reino:

1. No Reino de Deus, bem aventurados (felizes, abençoados) são os humildes de espírito, os mansos, os famintos, os sedentos de justiça, os que choram (penitentes), os misericordiosos (Mt 5);
2. No Reino de Deus, “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Mc 9. 35);
3. “Aquele que se humilhar como [uma] criança, esse é o maior no Reino dos Céus” (Mt. 18.4);
4. No Reino de Deus, as coisas fracas confundem as fortes, “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele” (1 Co 1. 27-29).

Entretanto, no imaginário dos Doze, o Reino do Senhor comportaria a reprodução da estrutura social ainda vigente em nossos dias, onde, maior é quem detém o poder político, econômico ou mesmo religioso, tem status social, domina o semelhante.
Mesmo assim, o Mestre não reprendeu seus pupilos, não ordenou que fizessem o procedimento esperado, não cancelou a refeição.

Ele é o “Servo do Senhor”, humilde, manso, obediente (Is 42) e, calmamente perguntou: “Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve: Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós eu sou como quem serve” (Lc 22. 27).

Conforme uma tradição judaica, os pupilos de um rabino tinham a obrigação de prestar-lhe os mesmos serviços de um escravo, exceto, “a lavagem de seus pés, que era serviço por demais braçal e humilde”. Então, Jesus decidiu fazer por seus discípulos o que nem mesmo era esperado deles em seu favor (Robert Gundry: Panorama do Novo Testamento, p. 210).
A ÚLTIMA LIÇÃO DE JESUS: HUMILDADE


Para perplexidade geral, o Senhor “Levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura [atitude servil]. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em volta de sua cintura” (Jo 13. 4, 5, Novo testamento NVI).

Com o gesto serviçal Jesus rompeu mais um paradigma cultural na relação mestre-discípulo, ressignificou o sentido de liderança para a cristandade e confidenciou o que esperava deles dali em diante: “Vós me chamais o Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora se eu, sendo o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros” (Jo. 13. 13,14).
“Que Ele cresça e eu diminua, que Ele apareça e eu me constranja com a sua Glória e todo o seu amor, infinita humildade, servo de todos os irmãos” (Deigma Marques).

Quebrantados, os discípulos entenderam que Jesus não veio ao mundo para distribuir benesses e privilégios para alguns. Após a última lição do Mestre estavam aptos para o querigma evangélico, “A Grande Comissão” (Mt 28. 18-20).

Foram cheios do Espírito Santo (At 2) e esvaziados da ânsia pelo poder. Entenderam que não deveriam buscar honrarias humanas, que a glória dos súditos do Reino encontra-se, unicamente, na cruz do Senhor Jesus Cristo (1 Ts 2. 6; Gl 6.14).

Jesus demonstrou que no Reino de Deus não existe trabalho desonroso ou insignificante. As tarefas que parecem mais simples, realizadas com amor, são inefáveis aos olhos do Senhor. Uma bacia com água e uma toalha permanece para nós como padrão de excelência no serviço aos irmãos.



Título: A última lição de Jesus
Auto: Evaldo Jorge Mendes – Professor de História da Igreja FATES-Faculdade Teológica do Espírito Santo na CBN – ES

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Mantenham-se firmes na graça!

“Em meio às lutas da vida, Cristo é a nossa Esperança”
MANTENHAM-SE FIRMES NA GRAÇA

1 Pedro 5.12-14
12 Com a ajuda de Silvano, a quem considero irmão fiel, eu lhes escrevi resumidamente, encorajando-os e testemunhando que esta é a verdadeira graça de Deus. Mantenham-se firmes na graça de Deus.
13 Aquela que está em Babilônia, também eleita, envia-lhes saudações, e também Marcos, meu filho.
14 Saúdem uns aos outros com beijo de santo amor. Paz a todos vocês que estão em Cristo

Grande Ideia: Mantenham-se firmes na graça.


INTRODUÇÃO:

Chegamos ao final da 1 Carta de Pedro. Quantas lições e ensinamentos maravilhosos pudemos extrair desta epístola. Quanta informação importante e encorajadora para a igreja em todos os tempos.
Descobrimos que há semelhança entre os primeiros leitores da carta e as igrejas da atualidade. Eles sofriam perseguições e risco de mortes, na atualidade vivemos situação semelhante em muitos lugares. Aqueles irmãos também eram humilhados e zombados pela sociedade. Nós também temos vivido a mesma incompreensão e luta, sendo zombados por causa da nossa fé.
Encontramos na carta encorajamento e princípios para os crentes do passado que nos falam ao coração ainda hoje. E a carta termina com um resumo: “esta é a verdadeira graça, mantenham-se firmes na graça”.
Olhe para o início da carta, capítulo primeiro, e você verá, no à partir do verso 3 que ela começa com a esperança da vida eterna. Deus nos regenerou em Cristo para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo, para nossa herança guardada nos céus, sobre a qual podemos exultar de alegria, embora, em nossa vida neste mundo, sejamos entristecidos por um tempo pelas provações. Sim. A graça nos motiva, nos restaura as forças nos ajudando a ficar firmes em meio às lutas.
Como afirmou Pedro, mantenham-se firmes na graça. E quero compartilhar 3 motivos para isso:



  1. A GRAÇA MOVE PESSOAS PARA COLABORAREM COM O EVANGELHO
12 Com a ajuda de Silvano, a quem considero irmão fiel, eu lhes escrevi resumidamente, encorajando-os e testemunhando que esta é a verdadeira graça de Deus. Mantenham-se firmes na graça de Deus.

Muitas vezes, no exercício da obra de Deus, precisamos do apoio de outros irmãos conosco, além da indispensável submissão ao Espírito Santo. Em Lucas 10, quando Jesus escolheu e enviou 70 pessoas para irem antes dele às cidades pregando o evangelho, ele orientou para que fossem de casa em casa em duplas. Por algum motivo, naquela ocasião não seria bom pregar sozinho. Se olharmos as viagens missionárias de Paulo, veremos que ele nunca está sozinho. As vezes sua equipe contava com muitas pessoas.
Pedro cita a ajuda de Silvano. Este Silvano, ao que tudo indica, é o mesmo Silas de Atos 15 e 16. Parece que Silvano era o nome Silas falado em latim. Era um homem de Deus, um profeta, foi ele quem levou decisões tomadas pelos apóstolos em Jerusalém para a igreja que estavam em Antioquia, na Africa. Silvano esteve com Paulo em uma de suas viagens missionárias e acabou preso em Filipos, onde teve aquele episódio do terremoto na cadeira e na conversão do carcereiro.
Agora Silvano ou Silas está ajudando a Pedro. Não sabemos se ele ajudou escrevendo a carta enquanto Pedro ditava, ou se ele ajudou levando a carta aos irmãos que a receberam. Mas o que importa aqui são duas coisas: 1. Ele era um irmão fiel; 2. Ele era um colaborador da obra.
Silvano ou Silas entra para a história, nas palavras de Pedro com apenas duas características, mas duas características que superam quaisquer outras. Era um homem de Deus de verdade, que apoiava o trabalho dos apóstolos, que pregava, que, pelo evangelho, deixou-se gastar investindo sua vida na gloria de Deus, na edificação e encorajamento da igreja e na salvação dos perdidos.
Quando olho para os irmãos neste templo a cada cultos, fico imaginando o quanto esta igreja poderia crescer se os irmãos estivessem dispostos e disponíveis como Silas. Se todos fossem colaboradores do evangelho. Se todos estivessem dispostos a gastarem sua vida pelo evangelho, com aquilo que sabem fazer. Compartilhando Jesus com amigos, trazendo pessoas ao culto com você, investindo na vida cristã de seus filhos, trazendo-os à Escola Bíblica Dominical. Enfim, precisamos de homens comprometidos com Cristo e sua igreja. Homens que sejam considerados irmãos fiéis, homens que ajudam na obra de Deus, servindo sua igreja, movidos pela graça, pela disposição em servir sem esperar nada em troca, apenas pelo prazer de ser bênção na vida de alguém.
Somente quem está firme na graça é capaz de usar sua vida na cooperação do evangelho de Cristo.
Outro motivo para manter-se firme na graça é que:

  1. A GRAÇA FORTALECE E ALEGRA A IGREJA MESMO SOB SOFRIMENTO.
12 Com a ajuda de Silvano, a quem considero irmão fiel, eu lhes escrevi resumidamente, encorajando-os e testemunhando que esta é a verdadeira graça de Deus. Mantenham-se firmes na graça de Deus.

Continuemos olhando para o verso 12. Pedro está declarando o motivo pelo qual escreveu a carta. Encorajar e testemunhar que o que ele falou na carta é a verdadeira graça. E do que Ele falou? Volte seu olhos para o capítulo 1. Do verso 3 a 9, ele nos fala das bênçãos da salvação, motivo para nosso louvor a Deus. Pedro nos mostra em 1.12 que até os anjos querem conhecer o mistério da redenção. Nos capítulos seguintes, o apóstolo vai nos mostrar que esta graça redentora que recebemos, exige de nós reações adequadas diante dos problemas da vida.
Assim, nesta carta, Pedro nos ensina que precisamos refletir o caráter de Cristo enquanto estamos neste mundo. Somos forasteiros, pertencemos ao reino de Deus, ao reino dos céus e, por isso, não pertencemos a este mundo. Estamos aqui de passagem. Nossa reação ao que o mundo faz deve revelar as mesmas atitudes de Cristo.
No capítulo 2.4-8, Pedro nos lembra que somos um novo templo, somos sacerdotes, ajudando pessoas a terem um encontro com Jesus. Ainda no capítulo 2 e no capítulo 3, aprendemos a submissão. Submissão a Deus, às autoridades. Mulheres sendo submissas à seus maridos, maridos submissos a Cristo sendo sensíveis às necessidades de suas esposas. Também a submissão mútua na vida comunitária da igreja, enfim, seguindo o exemplo de Cristo em sua submissão a Deus pai.
Pedro nos orienta que o sofrimento por causa do evangelho é motivo de alegria, pois Deus nos abençoará. Ainda que soframos, devemos manter a consciência limpa e utilizar isso como oportunidade de testemunhar de Cristo. Pedro termina o capitulo 3, nos mostrando que nos identificar com Cristo no sofrimento é também ter certeza de participar do seu triunfo celestial.
No cap 4, somos encorajados a manter atitude positiva em meio ao sofrimento, lembrando que isso nos qualifica para a bênção do Senhor, pois traz gloria ao Senhor. Assim, chegamos ao final da carta, no capítulo 5, sendo lembrados da submissão à liderança espiritual da igreja e da importância de uma vida humilhada debaixo da mão do Senhor, uma vida dependente da graça, que nos faça pessoas mais atentas para a realidade do diabo e seus planos de nos destruir, a quem, submissos a Cristo e dependentes da graça, temos condições de resistir e vê-lo fugir de nós.
Esta é a verdadeira graça de Deus. Você já recebeu essa graça, quando arrependeu-se de seus pecados e creu em Cristo como salvador e Senhor. Agora é tempo de submeter-se à direção do Espírito Santo e da Santa Palavra. Nossa vida com Cristo não pode se resumir a um culto por semana. Nossa vida com Cristo deve ser experimentada todos os dias e no compromisso com a igreja e com a pregação do evangelho. Se o que está em sua vida é a graça verdadeira, esta é a reação adequada que você deve ter para glorificar a Cristo.
Por fim, outro motivo para se manter na graça, é que:

  1. A GRAÇA PROMOVE COMUNHÃO PROFUNDA.
13 Aquela que está em Babilônia, também eleita, envia-lhes saudações, e também Marcos, meu filho.
14 Saúdem uns aos outros com beijo de santo amor. Paz a todos vocês que estão em Cristo

                Em João 17.21 Jesus orava ao Pai, se referindo à igreja, pedindo: “para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”. Estas palavras de Jesus deixam clara a ideia de que a comunhão na igreja é a prova da transformação causada pelo poder do Espírito Santo em nossas vidas, bem como a comprovação de que a igreja local está firme em Cristo e vivendo o evangelho.
O maior obstáculo ao crescimento da igreja local é a falta de comunhão entre os irmãos, pois revela falta de poder transformador de Cristo entre nós. Se as coisas de Deus não causam prazer a uma pessoa que se diz cristã e membro de uma igreja, como acreditar que a igreja de Cristo funciona? Quando o trabalho, o esporte, a diversão, quando as coisas da vida tornam-se mais importantes do que a comunhão com a igreja, há algo de muito errado conosco.
Pedro esclarece que o que foi ensinado na carta é a verdadeira graça. Devemos sofrer pelo evangelho, para que estejamos unidos pela graça. Abrir mão de interesses pessoais para que a igreja seja edificada e fortalecida é um modo de entender o sofrimento por Cristo. Na igreja nada fazemos pensando em nós mesmos, mas em Cristo e no próximo. Há um entendimento diabólico espalhado entre os crentes de que estar na igreja e nos cultos é para ganhar alguma coisa. Essa ganância é pecaminosa. Na igreja somos trazidos pela graça que nos uniu, e estamos aqui para servir uns aos outros e não para obter vantagem uns dos outros.
Pedro termina a carta, falando da “também eleita que está em Babilônia”. Creio eu que Pedro está falando de uma igreja, um grupo de irmãos que estavam na região de Babilônia, a quem Pedro, de alguma maneira, também estava ajudando. Pedro ainda faz menção de Marcos, provavelmente, João Marcos, o autor do evangelho de Marcos, que abandonou Paulo durante algum tempo, mas que depois de reassumir seu compromisso, se tornou um homem extremamente útil na causa de Cristo e no fortalecimento das igrejas. A comunhão entre as igrejas de cidades diferentes era já uma marca do evangelho.
Agora Pedro está pedindo aos irmãos que saudassem uns ao outros com ósculo santo ou beijo santo. Uma forma comum da igreja antiga era beijar os irmãos em pureza e santidade de coração, visando apenas a demonstração de comunhão.

CONCLUSÃO:
Mantenham-se firmes na graça. Ela é a motivação para tudo na igreja. Pela graça fomos salvos por meio da fé.
Pela graça enfrentamos os problemas que nos aparecem e os vencemos com os olhos postos na eternidade.
Pela graça somos motivados a colaborar com a pregação do evangelho.
Pela graça somos fortalecidos e nos alegramos em meio ao sofrimento, para sermos participantes da vitória de Cristo.
Pela graça desenvolvemos comunhão profunda com Cristo e uns com os outros.
Mantenham-se firmes na graça!
Texto de: 
Pastor Joaquim Dias